Quando pensamos em publicidade no meio jurídico, encontramos várias limitações impostas pelo Código de Ética da OAB, que regula a propaganda de maneira rígida para que não haja abuso de imagem da parte dos advogados. Por causa disso, muitos recorrem ao clássico boca a boca, que soa de maneira lógica na atração de clientes, mas acaba sendo fatal se tudo o que o advogado faz é ficar sentado atrás da mesa. No fim, se existem profissionais capacitados fazendo uma comunicação mais eficaz que você, o elo do boca a boca se torna fraco e quebradiço, ou seja: um grave interferência no relacionamento com os seus clientes.
Mas como as tecnologias avançam conforme a necessidade da sociedade, em 2000 surgiu uma nova técnica que visa o aprimoramento do marketing boca a boca: o buzz marketing! Atécnica busca organizar industrialmente o rumor, o boca a boca, em favor de uma marca jurídica ou de um profissional. A ideia é conseguir que seus clientes façam um zumbido (buzz) sobre a marca jurídica como fazem as abelhas quando vão de flor em flor.
George Miller em seu artigo “The Magical number seven”fala que 150 pessoas são suficientes para iniciar um movimento de ideias e rumores de grande alcance. E seguindo o raciocínio de Miller, todas a pessoas que conhecemos são fruto do contato com no máximo outras sete pessoas que nos apresentam a outras e assim por diante!
Mas como eu posso colocar isso em prática, potencializando e amplificando esse zumbido? Os grandes nomes do direito nos dão o exemplo: eles continuam a palestrar, participar de eventos relacionados a área jurídica ou com algum tema que faça conexão com o que ele tem falado/escrito durante todos os anos de carreira, participam de associações e com isso se destacam na multidão. Então aqui fica aprova de que rumores positivos e bem arquitetados dento do marketing jurídico causam efeitos maravilhosos sobre carreiras.
E o contrário também é realidade: rumores depreciativos podem despedaçar pessoas altamente promissoras, e é por isso que precisamos amplificar as ideias de maneira controlada. O chamado buzz deve estar a nosso favor. Então precisamos criar bons motivos para estar em constante contato com nossos clientes, como por exemplo: criar um bom motivo para que falem de nós, desenvolver em um ambiente propício para que o rumor se espalhe como, por exemplo, ser palestrante constante em eventos, plantar a cada seis meses novas ideias, teses ou serviços, colher os resultados no médio e longo prazo.
