Captação Ética com poucos recursos

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Está mais do que comprovado, o advogado que efetivamente se apresenta para o mercado como gerador de conteúdo (palestras, artigos, aulas, reuniões) gera resultados progressivamente. Advogados que se fecham para o mundo da comunicação trancam-se no seu monastério para não serem vistos. Fazer marketing jurídico não é uma questão financeira; é uma questão de determinação, foco e disciplina.

   Diferente do que muitos pensam e costumam confundir com a Propaganda, o marketing jurídico é totalmente calcado em estratégia (pensar não custa dinheiro), no foco (para seu nome ou da banca ficar mais conhecido em determinado segmento), no posicionamento (onde você ou a banca irá aparecer mais) e no conhecimento tangibilizado (o conhecimento que o advogado tem de forma palpável – arquivos, documentos, etc).

   Dica prática é reservar um percentual (3% à 5%) do lucro líquido do escritório e guardar numa conta à parte para financiar estratégias mais ousadas. Os sócios devem entender que essa reserva é como se fosse um ‘tributo’ a ser recolhido, uma obrigação. Captar cliente não é custo e sim, investimento. A ponte que transforma o custo em investimento é o marketing jurídico estratégico. Não existe magia, mas esforço individual e mente aberta para negócios.

   Para explicar melhor o que foi dito antes, existem várias metodologias aplicáveis à Advocacia que tem trazido resultados não só à geração de advogados com mais de 10 anos de mercado, mas também à nova geração de causídicos.

   O marketing de conteúdo tem sido a bola da vez, com a produção de conteúdo para a Internet. Artigos para blogs, produção de conteúdo visual para redes sociais e vídeos tem atraído advogados que fazem do marketing não uma moeda de captação de clientes, mas um veículo de informação. O objetivo não é propriamente ganhar clientes, mas construir autoridade e divulgar a marca, bem como educar clientes potenciais para o serviço que estão contratando.

   Temos ainda o marketing de relacionamento, que é forte na Advocacia. Construção de redes de parcerias que não só viabilizem a prestação de serviço, mas sirvam como canais de divulgação da qualidade do seu serviço.

   Por último, e que acaba gerando mais resultados com o aditivo do buzz marketing (marketing boca a boca direcionado de maneira estratégica), temos o marketing de eventos (que é permitido na Advocacia), desde que tenha caráter informativo, também traz resultados muito sólidos, e é muito difundido no meio jurídico.

   Para um posicionamento adequado no mercado, muitos escritórios investem numa apresentação visual de excelência, por meio da contratação de uma logo profissional, de material de papelaria, design para redes sociais e site institucional e até a fachada do escritório.

   Procure identificar comunidades onde os seus serviços possam se espalhar, tais como: associações, câmaras de comércio, segmentos econômicos, centros médicos, sindicatos e assim por diante. As combinações são infinitas; o problema é administrar o que oferecer e quando oferecer. Um advogado tributarista pode se aproximar de câmaras de comércio, de sindicatos de um determinado segmento ofertando palestras sobre “como os tributos podem derrubar uma empresa”, ou criar uma linha de produto-tema sobre “gestão de risco tributário”, e assim, aos poucos ir ganhando confiança para palestras sobre “como se aposentar.” Com essas estratégias você conquistará uma respeitável carteira de clientes.

   É isso que um advogado tem para ofertar: seu conhecimento e o tempo. Isto é um bom marketing jurídico. “Simples, poderoso e eficaz.”

Referências:

Marketing Jurídico – O Poder das Novas Mídias (Rodrigo Bertozzi e Renata Bucco).

– Artigo “Não é possível advocacia sem marketing” – Ricardo Orsini.

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